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A coluna enverga, o teclado é um travesseiro
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O crânio comprime, insistentemente, o cérebro inchado
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msn, blue bus, outlook...lisergia digital confunde o lento olhar
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as costas estalam mais que a pobre cadeira de escritório
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seca, seca, seca, a boca não cansa de pedir
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cafeína, deusa negra e barata, vence mais um round
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Alfa FM rejeita minha suplica, a tortura segue
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Mão suada e quente, não foge do ar condicionado, implacável, indesligável
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o tímpano encolhe, eu esqueço de ouvir
ring... ring..."Fernando"
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A mesa é de costas para a porta, ele chegará
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A nuca rija impede qualquer antecipação Eu ouço, ele chega, eu olho O olhar mole, vermelho, enramelado, denuncia O chefe, olhar de ave de rapina...
"hehe, balada boa ontem, heim fernandinho?"